Fin Qui Ho Parlato…

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Fin Qui Ho Parlato…

A condição profissional dos músicos na Lisboa oitocentista e outros ensaios

REF: C 13-662364 Categorias: , Etiquetas: , , ,

Autor: Esposito, Francesco

Editora: Colibri

Ref: C 13-662364

Ano de edição: Dezembro 2022

Idioma: Português

Dimensões: 162 x 232 x 29 mm

Páginas: 426

Isbn: 9789895662364

 

O presente volume reúne um conjunto de textos da autoria do musicólogo Francesco Esposito (1964-2020), selecionados e organizados por um grupo de amigos e colegas, que assim prestam homenagem à sua memória e ao seu legado.

Trata-se de uma série de artigos e capítulos de livros, escritos entre 1999 e 2020, que se encontravam dispersos por diversas publicações científicas nacionais e internacionais, precedidos por um inédito, mais concretamente uma das últimas comunicações orais que Esposito proferiu e que versava um dos seus recentes interesses de investigação: a relação de Rossini com a realeza portuguesa.

A ordenação dos textos parte do mais recente para o mais antigo, permitindo acompanhar em retrospectiva o seu percurso como investigador e temáticas que lhe eram caras, para as quais contribuiu com perspectivas inovadoras: da vida musical e do associativismo profissional dos músicos na Lisboa liberal à actividade pianística em Nápoles, passando pela crítica musical.

Em vários destes textos é possível descortinar a questão que conduzia o seu trabalho nos últimos anos e viria a dar origem ao projecto a que se dedicava quando foi surpreendido pela morte: «Ser Músico em Portugal».

«Num contexto tradicionalmente caracterizado pelo protagonismo das estrelas das companhias italianas e que não permite ainda a emancipação dos serviços tradicionais constituídos por funções privadas e públicas e, em definitivo, de um sistema de encomendas e patrocínios que remete para uma prática e uma mentalidade musical de cunho antigo, o músico lisboeta geralmente é marcado, nestes anos, por um forte sedentarismo e, dado em parte consequente, por um forte corporativismo que parecem nos antípodas do individualismo intrínseco ao novo concertismo oitocentista» (p. 122).

Peso 0.500 kg